Por Amanda Medeiros
RESENHISTA CHECHO DE ANITA
Olá pessoal!
Ontem a noite recebi um convite muito especial e gostaria de compartilhar com vocês!
Fui convidada a ser uma das resenhistas do Livro Checho de Anita, da autora Adriana Vargas. Querem conhecer um pouquinho da obra? Eu já estou ansiosa para a leitura!
Adriana Vargas
Ano: 2015 / Páginas: 250
Idioma: português
Editora: EllA
Ano: 2015 / Páginas: 250
Idioma: português
Editora: EllA
Sinopse:
Cartas trocadas. Roubo de identidade – Anita é bookaholics assumida, e essa paixão pelos livros a fez criar o projeto "Literando" o qual realiza em sua bicicleta na busca do escolhido para transmitir a mensagem de algum livro. Mas, de repente tudo muda em sua pacata vida, ao se apaixonar por alguém que não conhece... Ela quis ser a “Anita de Checho” e responde as cartas que chegavam por um simples erro do endereço do destinatário. Ani desafia a família que tenta impedir o namoro e vai a São Sebastião ao encontro de seu futuro amor. Vive ao lado de Che 48 horas como se fossem as últimas de sua vida. Num cenário sobrenatural, carregado de emoções delicadas e amor pelos livros, nascem os sonhos e o desejo de realizá-los.
Nascida em 27 de dezembro em Anápolis, Goiás, veio para Mato Grosso do sul ainda pequena. Começou a escrever desde que aprendeu a ler, pois seus pais compravam enciclopédias infantis ilustradas para incentivar seu gosto pela leitura, enquanto as crianças brincavam no quintal.
Imaginava histórias que nunca viveu e as passava para o papel. Esses escritos, porém, eram escondidos debaixo do colchão. Ao serem revelados, venceu o seu primeiro concurso literário aos oito anos de idade, representando seu estado em nível nacional, o que lhe deu a segunda colocação no Concurso Mirim, realizado em 1978. Aos treze anos escreveu seu primeiro romance.
No ano de 2000 entrou para a Academia de Direito pela Universidade UCDB, sendo uma das alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, procurava por obras de autores como Platão e Hanna Arendt. Encantou-se com os Iluministas e as histórias das antigas civilizações. Participou de projetos, como o incentivo às cooperativas.
Dia 10 de Novembro estará recebendo o prêmio INTERARTE, em Goiânia, pelo destaque nacional de seu livro O OITAVO PECADO. Tendo seu nome reconhecido e destacado em placa num museu ligado à arte e cultura na Áustria.
Fez Direito pelo senso de justiça que a alimenta e sempre haverá alguma lacuna em suas obras para ressaltar as misérias sociais e a busca por mobilização.
Julga-se morta quando se encontra em estado de falta de inspiração. Pretende escrever como amadora durante toda a sua vida, pois somente desta forma consegue se encontrar livre em sua escrita, escrevendo como quer e quando quer, como um mero desabafo do eu interior.
Hoje afastou-se das práticas forenses, buscando novos desafios, tendo uma parte de seu tempo dedicado arduamente aos seus livros e leituras de livros como filosofia, sociologia, civilizações antigas e ao trabalho que desenvolve em prol dos novos autores no Clube dos Novos Autores, onde é coordenadora geral.
A sua contribuição para com a literatura brasileira é ressaltar os valores escondidos longe da hipocrisia. Fala dos sentimentos como são e da vida como é. Nas entrelinhas de seus escritos estarão ressaltados os valores esquecidos pela marcha do capitalismo emergente.
Todos os seus trabalhos são palpados em pesquisa de campo junto à realidade dos comportamentos e traços característicos do que escreve, convivendo com as pessoas e situações. Questionadora por natureza, está sempre em busca de respostas.
Tem o ímpeto atrativo em escrever livros inspirados em acontecimentos verídicos.
Adriana desenvolveu um estilo literário ímpar, seus livros são marcados por singularidade e inovação linguística. A escritora encabeça a lista de traços inéditos à literatura nacional. O fluxo da consciência indefine as fronteiras entre a voz do narrador e a das personagens, de modo que reminiscências, desejos, falas e ações se misturam na narrativa num jorro desarticulado, descontínuo, que tem essa desordem representada por uma estrutura sintática caótica. Assim, o pensamento simplesmente flui livremente, pois as personagens não pensam de maneira ordenada, e sim, conturbada e desconexa, ou seja, é a espontaneidade da representação do pensamento das personagens que caracteriza o caos de tal marca literária.
Aprecia a escrita de romances e discurso interior. Seus livros possuem o dom de nascerem viscerantes – em pouco tempo o leitor torna-se íntimo de suas personagens, criadas com o afã de cavar, no fundo do âmago, o sentimento capaz de dominar, jogar os leitores entre as suas palavras, em uma entrega não somente infinita, mas de profundidade. Este é o modo como vive e se relaciona com a vida.
Com participações e menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste caminho para galgar as escadas tão dificultosas em um país cuja leitura ainda é um desafio.
Impressões do Crítico Literário Bezerra Bernardes.
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