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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

[RESENHA] Nas Alturas, Camila Gatti

Por Amanda Medeiros


Olá pessoal como vão? Espero que estejam bem e que as festas de fim de ano tenham sido maravilhosas e claro, que tenham começado 2016 com o pé direito e lendo muitos livros!

E a primeira resenha do ano é do livro "Nas alturas" de Camila Gatti, mas acho que o nome do livro deveria ser "Sem limites" e logo logo vocês entenderão o porquê. Preparados? Então confiram!


Nas Alturas

Um romance para quem não tem limites

Camila Gatti Escritora
Ano: 2015 / Páginas: 244
Idioma: português
Editora: Empíreo

Sinopse: Marina é uma bela aeromoça acostumada a conquistar corações por onde passa. Franceses, italianos, israelenses, todas as nacionalidades são vítimas dos seus encantos tipicamente cariocas. Consciente de suas habilidades, ela prefere não se apegar a ninguém e deixa suas marcas em todos os lugares do mundo. A cada nova experiência, Marina se realiza plenamente como mulher, livre para fazer apenas aquilo que seus desejos mandam. Porém, suas escolhas também têm desvantagens, e ela começa a pensar se tanta liberdade vai conseguir preencher os espaços dentro de seu coração. Inspirado em fatos reais.

Narrado em terceira pessoa, Nas Alturas de Camila Gatti conta a estória de uma jovem comissária de bordo e suas aventuras amorosas pelo mundo afora, ou como diz o narrador, vive "Nas alturas". Marina, assim é chamada a protagonista dessa estória que inconsequentemente apronta todas sem pensar nas consequências. Marina vive o hoje como se não houvesse o amanhã, vive com toda intensidade de uma mulher apaixonada, mas não apaixonada por um homem, mas por vários.

A cada parada, Marina se encontra nos braços de um homem diferente. Tem marido, namorado, noivo, e diversos "lances" nos lugares mais inusitados. Um americano, um israelense, um italiano, um brasileiro, e diversos tantos homens que fazem parte da sua vida sexual.

Marina fazia essa brincadeira de semântica com a lei divina. Sempre encontrava um jeito, uma brecha, para sua consciência nunca pesar. 


A protagonista, inicialmente, causa antipatia no leitor com suas loucuras e falta de amor ao próximo. Não que seja errado Marina se envolver com vários homens desde que ela seja solteira, porém ela é casada e ainda almeja ter filhos. Marina é incontrolável, insaciável, inconsequente, indecente, vulgar. 

Para Marina, sentir é mais importante do que se entregar. Colecionava paixões, e assim seguia mundo afora, trocando contato como quem troca de roupa.

Apesar de ser uma leitura muito rápida e leve, a protagonista deixa a desejar. A narrativa é feita de forma resumida, de modo que o leitor não consegue entrar e viver a história junto com Marina. Narrada sempre no presente, a autora narra uma coisa que aconteceu aqui, outra coisa que aconteceu ali, deixando o livro confuso e o leitor mais confuso ainda sobre quando os fatos aconteceram, se estão acontecendo simultaneamente ou se é um após o outro.

Contudo, a estória para de causar antipatia quando Marina se encontra com suas 2 amigas, Amanda e Júlia, e começam a viajar pelo mundo juntas, vivendo muitas aventuras em Milão e principalmente em Las Vegas. Neste ponto, a história para de ser contada de modo resumido e apresenta um pouco mais de detalhes nas cenas, permitindo ao leitor viver as aventuras junto com as 3 amigas.

Como diz aquela velha frase, "O que acontece em Vegas, fica em Vegas", assim é a viagem das amigas a Las Vegas, uma cidade onde não se pode ter limites. Uma viagem sem limites, com amigas sem limites e sem dúvida nenhuma, uma viagem muito divertida. Com certeza esse foi o ponto alto do livro, onde realmente consegui entrar na estória e me imaginar participando das loucuras das amigas, mudando o foco de uma Marina inconsequente para uma viagem divertida entre amigas.

Senti que faltou detalhes sobre a vida pessoal de Marina, não há indícios de que Marina tenha sido sempre assim, ou se foi algum amor antigo que a transformou em uma pessoa extremamente narcisista. Como faltam detalhes, não se pode analisar as atitudes do presente com o passado, o que nos permite apenas enxergar Marina como alguém que pensa apenas em si, sem se importar com as pessoas que amam. 

Um livro que apesar de leve é um pouco antipático, mas com um final divertido!





quinta-feira, 23 de julho de 2015

[RESENHA] Crônicas e Absinto, Camila Gatti

Por Amanda Medeiros

Crônicas e Absinto 

Questionamentos sinceros de uma jovem pensadora




Ano: 2015 / Páginas: 136
Editora: Camila Gatti (publicação exclusiva e independente), via Amazon/Kindle

Crônicas e Absinto - E assim, o pensamento é contado, para maravilhar seus olhos, instigar sua mente, te fazer sorrir, pensar e te elevar a um nível superior :). 41 crônicas escritas em formatos de histórias fabulosas, reflexões, conversas-de-bar, pensamentos políticos, filosofia analisada, indicações de filmes/livros/citações diversas, oferecidas em forma de novos ares.                                    



Este livro, Crônicas e absinto, é um livro diferente de tudo o que já li. Quando li a sinopse, esperava crônicas divertidas, com um ar de ironia sobre política, religião, etc.Engano meu. Descobri que estava completamente enganada quando iniciei a leitura deste livro. 

Recheado de questionamentos, a impressão que eu tive com a leitura é que Camila passa uma indignação com o conformismo e falta de atitude das pessoas e acredito que tenha escrito este livro com o intuito de fazer as pessoas enxergarem além, muito além do que veem.

Algumas crônicas possuem o conteúdo mais leve, onde a autora reflete sobre lendas, filmes, estórias que passam de pai para filho. Contudo são reflexões onde a autora sempre mostra que precisamos nos conhecer, conhecer nossos desejos, nossos objetivos. Precisamos sempre respeitar as pessoas ao nosso redor e precisamos respeitar o nosso planeta. Procurar sempre ser feliz Agora e não deixar para depois, valorizar o presente. 

Umas das crônicas que me chamou muita atenção foi a crônica 31 "Elogios- sementes de felicidade", onde a autora  menciona o filme estrelado por um dos meus atores preferidos, Johnny Depp, "O mundo imaginário do Dr. Parnassus". No filme Dr. Parnassus permite às pessoas que viajem num mundo de imaginação sem limites por meio de um espelho mágico, espelho que reflete o interior de cada indivíduo. Na crônica inspirada neste filme, a autora mostra que somos o que pensamos e não o que aparentamos ser. Somos o que plantamos e que devemos plantar o bem para colher o bem. O Universo conspira a favor da bondade.  

O que plantamos? O que cultivamos? O que estimulamos? Os pensamentos, as ações são sementes plantadas no pomar do Universo.

A autora também faz diversos questionamentos sobre a política, corrupção, saúde, sem papas na língua, mostrando sua indignação com os salários absurdos dos parlamentares, a casse médica que só pensa em dinheiro, a distribuição de bolsas pelo governo, que ao invés de estimular as pessoas a buscarem algo a mais para suas vidas, estimulam o conformismo. Critica a mídia e como ela manipula as informações e como nos tronamos "marionetes" através dessa manipulação.

Sobre a religião, muitas vezes a autora utiliza um pensamento um pouco místico, acreditando em poderes de cristais, amuletos, mas sempre acreditando que existe uma força interior e que Deus está dentro de nós mesmos. Porém este ponto pode ser algo que não agrade a todos os leitores visto que existem diversas religiões e cada um possui uma crença. Mas como um bom leitor acredito que por mais que não acredite, deve-se respeitar a opinião e a crença do outro e sempre tirar coisas positivas disso, valorizando coisas boas e "fazendo o bem sem olhar a quem". 

Crônica 28Questão de persperciva- de nossas vidas ( ‖    )
Uma foto é uma ação cogelada no tempo: é a tecla pause.Um vídeo é o tempo arquivado: é a tecla rec.Está se perguntando sobre a tecla play? Olhe-se no espelho, veja o presente.

Sobre a autora:

CAMILA GATTI


Entusiasmada, curiosa pela vida, em saber como tudo funciona. Dedicada em fazer sempre o melhor, seja na vida pessoal ou profi­ssional. Quando criança, perguntava milhões de porquês à mãe; agora adulta, mergulha nos livros, fi­lmes e conversas em busca das respostas. Fascinada pela natureza criada por Deus, ama também a metrópole construída pelo homem. Acredita que cada atitude e/ou pensamento faz diferença. Brilhante como a Luz, é assim que quer ser. Recentemente recebeu a Comenda de Membro Imortal Correspondente número 36 da Academia Luminescência Brasileira (ALUBRA/Araraquara), o Prêmio Melhores Poetas Lusófonos 2015 (evento realizado pela Editora Mágico de Oz), e integrante do quadro acadêmico da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF)

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