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terça-feira, 24 de novembro de 2015

[RESENHA] A escrava Isaura, Bernardo Guimarães

Por Amanda Medeiros

Fada! Deusa! Anjo! Escrava.
A ESCRAVA ISAURA

SINOPSE: Isaura é uma moça linda. É desejada por muitos homens. Tem a pele quase branca, sendo filha de uma mulata e um homem branco. Mas ela não tem liberdade para agir por sua vontade, porque é uma escrava. Ela pertence a Leôncio, um fazendeiro autoritário que não admite ser contrariado e quer o amor da moça. Por isso, Isaura é obrigada a fugir para longe.Essa é a história do romance de Bernardo Guimarães, escritor que estava interessado em discutir a maior vergonha social brasileira, a escravidão. Por mais de 300 anos o Brasil conviveu com gente sendo propriedade de gente. E Isaura, mesmo tendo pele quase branca, sofre os horrores da falta de liberdade, nesta história romântica com final feliz.


Quando começamos um livro com uma enorme expectativa e temos uma grande decepção. Assim que me senti lendo A escrava Isaura. 

Isaura, uma linda mulher branca, de cabelos encaracolados e compridos, dona de muitos talentos, não é nada além de uma escrava branca, filha de uma mulata com um português. Linda como a natureza, como as flores e muitas vezes comparada a uma fada, deusa, anjo ou como uma feiticeira por causa de seus encantos, Isaura, a escrava branca, atrai todos os olhares masculinos e muitas vezes os femininos por onde passa. A primeira parte do livro narra a vida de Isaura e como todos os homens da fazenda onde mora fazem a corte a ela, mesmo esta sendo uma escrava.  Em meio a tantas promessas e investidas de seu senhor e outros homens, Isaura se cansa de todas essas investidas e ao perceber que nunca teria a sua liberdade, resolve fugir com seu pai para muito longe daquele lugar. Ao fugir, Isaura e seu pai assumem uma outra identidade para não serem encontrados, o que não funciona, já que acabam desmascarados. Contudo, Isaura encontra o seu grande amor durante esta fuga. 

É fato a importância do livro para a época em que foi escrito, porém nos dias atuais podemos considerar este, um livro até mesmo um pouco bobo já que uma mulher branca, cheia de virtudes, fala outras línguas, toca piano e canta lindamente, não poderia na época ser uma escrava. Bernardo Guimarães descreve uma perfeita mulher europeia, mas a coloca como filha de uma mulata escrava. 

Ao retratar a questão da escravatura - o livro foi esquito 13 anos antes da abolição da escravatura no Brasil- o autor aborda a dificuldade dos escravos na época, em se conseguir a liberdade, e como a falta desta liberdade tornava-os brinquedos nas mãos de seus senhores. Porém, nenhum senhor largaria a mulher para se casar com uma escrava. O preconceito do livro ocorre apenas devido ao fato de Isaura ser uma escrava, mas por esta não ser negra consegue se mesclar entre a sociedade sem sofrer o tipo de preconceito racial. Desta forma, o senhor de Isaura  ou qualquer outro homem poderia casar-se com Isaura sem que outras pessoas soubessem que ela não tem origens nobres, já que é extremamente educada e cheia de virtudes. 

Assim, vemos uma grande idealização desta escrava e uma sociedade fantasiosa. Contudo, não se pode negar a importância da abordagem do tema, não podendo-nos esquecer de que este livro pertence ao movimento Romântico Brasileiro, na qual a grande característica é a idealização da mulher, como uma mulher perfeita, sem erros, uma mulher anjo. Ao entender o contexto da sociedade da época, podemos sim considerá-la como uma boa obra, mas não posso negar minha frustração ao ler o livro.




quinta-feira, 5 de novembro de 2015

[RESENHA] Joia Rara, Luis Madureira

Joia Rara - Luis Madureira

Ano: 2012 / Páginas: 288
Idioma: português
Editora: All Print

Sinopse: Alva Ward, jovem milionária, dona de personalidade forte e beleza incomum, pensa ter encontrado o homem de sua vida, alguém por quem sente uma atração incontrolável. Tudo parece perfeito quando o tal homem também se declara a ela, não fosse o fato de o mesmo estar prestes a se casar com sua mais nova amiga. Alva está indecisa sobre o que fazer - seguir sua razão e afastar-se da amiga e de seu noivo, ou seguir seu coração e lutar pelo homem que ama? Ao aproximar-se da família da noiva, Alva vê-se repentinamente envolvida em uma série de assassinatos, passando a ser considerada a principal suspeita. O que de início parecia um sonho encantado, torna-se para ela um real pesadelo.

Olá pessoal! Faz um tempinho que não apareço por aqui mas hoje eu vim contar um pouquinho deste livro nacional que despertou em mim sentimentos tão ambíguos.
Então vamos lá?

Como vocês podem ler na sinopse, o enredo é sobre uma linda mulher, Alva Ward, que cansada de suas discussões com seu pai sobre empresas e negócios, resolve tirar umas férias de seu trabalho e de sua cidade, São Paulo. Porém, seus planos são interrompidos quando surge a oportunidade de organizar um casamento no Rio de Janeiro. Sheila Parker, outra milionária, dona da Parker Joias está se casando e precisa de alguém que organize sua festa de casamento, motivo pela qual encontra a empresa de Alva na internet. As duas mulheres se tornam amigas e Alva descobre que o rapaz que estava hospedado no mesmo hotel por quem ela tanto gostou, é nada mais, nada menos que o noivo e futuro marido de Sheila. Os noivos se casam e Alva acaba passando alguns dias na casa de Sheila, lugar onde ocorre uma série de assassinatos após a lua de mel do casal.

Logo de início, o livro se mostra bem intrigante e dono de um mistério que logicamente só é resolvido a partir da metade do mesmo. O primeiro capítulo inicia com o assassinato da mãe de Sheila e com um bilhete depositado acima de seu corpo dizendo "Da próxima vez, faça o que eu mandar". A partir daí já criamos várias expectativas que os romances policiais nos fazem criar. 

O livro é narrado em terceira pessoa e o narrador é onisciente, ou seja, ele sabe de tudo o que todas as personagens estão pensando. Existem vários núcleos de personagens, como o núcleo da favela, o núcleo da delegacia, o núcleo da casa dos Parker, o núcleo da empresa do pai de Alva. Em cada capítulo, o narrador dá um foco diferente, o que fez parecer muito com uma novela e isso com certeza foi um ponto positivo do livro, não deixando-o cansativo e focando apenas um único núcleo de personagens de cada vez. Porém, apesar da história ser bem interessante, não achei nada muito original, já que os assassinatos ocorrem apenas e unicamente pela ganância de uma personagem específica: o vilão se passa de bom moço, conquista a "riquinha" por causa do dinheiro e planeja obter esse dinheiro só para si a todo o custo.

Mas, dois pontos me incomodaram no livro: Alva, a personagem principal, passa todo o início do livro brigando com seu pai sobre dinheiro e mostrando ser uma pessoa elegante, com uma boa índole e um bom coração, mas que não teve muita sorte no amor. Ao mesmo tempo, a personagem se veste como uma verdadeira "periguete", usando apenas roupas curtas para que os homens, inclusive os casados e recém-casados, olhem para seu belo corpo. Para mim, essa atitude de praticamente se oferecer para os homens, não combinou muito com a índole de boa moça que o autor tentou construir.

A segunda coisa que me incomodou bastante foi que Alva apesar de se mostrar cheia de personalidade, se torna a melhor amiga de Sheila em apenas uma única conversa e se apaixona pelo noivo da amiga em apenas um único encontro no qual eles apenas se tocaram. Nem beijo houve entre eles. Como uma pessoa se torna BFF (Best Friend Forever) de uma pessoa que ela nunca viu na vida em apena um único encontro, sendo este um encontro profissional? Como uma pessoa se apaixona perdidamente por outra com apenas uma única conversa, um único toque? Bom, eu não acredito em amor à primeira vista então para mim isso é incabível. Claro que você pode sim ficar encantada à primeira vista, mas não apaixonada, o que é uma diferença muito grande.

Contudo, a escrita do autor é ótima, ele é bem detalhista com relação a lugares e claro, às roupas que Alva usava. Não posso também deixar de falar do crescimento da personagem de Alva, que deixou um pouco de lado sua ingenuidade e seus sentimentos para olhar mais claramente os fatos e mudar todo o rumo da história, ajudando a desvendar os assassinatos, o que ao meu ver, foi o melhor da história. Por fim, gostei muito do enredo, no entanto, não consegui identificar originalidade na obra. Parece que eu li o enredo de uma novela das 21h, o que não fez com que deixasse de gostar, já que adoro novelas!

Espero que tenham gostado da resenha e como já disse logo de início, por ser um livro que me despertou sentimentos ambíguos, considerei a nota de 3 estrelas.
Espero tenham a oportunidade de fazer a leitura para poderem tirar as próprias conclusões! Se gostou da resenha deixe um comentário, se já leu o livro e discordou do meu ponto de vista você também pode comentar sobre sua opinião com relação ao livro!!
Até a próxima =)




domingo, 25 de outubro de 2015

[RESENHA] A Voz do Arqueiro, Mia Sheridan

Por Poliana Teixeira

A Voz do Arqueiro
Ano: 2015 / Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Arqueiro

Sinopse: Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor.


Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar.
Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde.
Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda.
Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz. Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.




Como a sinopse do livro já fala, a autora se inspirou em um signo para cada livro, A Voz do Arqueiro é baseada no signo sagitário. 



Nesse livro temos a história da Bree e do Archer e como o poder do amor é capaz de transformar as pessoas. 

Depois de muito sofrimento a nossa personagem principal Bree decide recomeçar em um local novo, ela faz as malas e parte rumo a pequena cidade Pelion, no estado do Maine.


Logo que chega a cidade ela se encanta com a beleza do lugar e acaba se batendo com o misterioso Archer Hale, se encantando pelos olhos profundos dele e músculos de tirar o fôlego, porém ele se esconde por uma cabeleira enorme e não responde as perguntas da Bree, logo que ela pergunta na cidade sobre ele, descobre o verdadeiro motivo por ele não ter respondido na primeira vez que eles se encontraram e trava uma batalha para tentar conhecê-lo melhor e romper as barreiras que ambos tem. 

A Voz do Arqueiro é um livro muito bonito, mostra uma situação que nos dias de hoje é muito comum, porém que nem todos são capazes de entender e se fazerem entender. Não quero entrar em muitos detalhes porque posso acabar dando um spoiler que faz toda a diferença no livro. Ele é narrado em primeira pessoa e intercalado por Bree e Archer. 

Archer Hale é um rapaz doce, forte, cheio de personalidade e que tem muito a dizer ao mundo, graças a nossa Bree, ele ganha essa voz que todos pensavam já não existir mais.


Um romance de tirar o fôlego, li em menos de um dia e nos segundos finais eu pensava: Quero uma continuação, pelo amor de Deus eu preciso de mais um pouco desse casal lindo! Ele tem um desfecho ótimo e indico a todos! 



Falando agora sobre a capa dele, é linda! É toda em preto e branco com o título do livro em branco e vermelho. O espaçamento e o tamanho da fonte me agradaram bastante. Os capítulos não são longos, o que me agradou bastante.

Nota 4 de 5 estrelas.



                 Trecho do livro - Capitulo 34


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

[RESENHA] A máquina do tempo, H. G. Wells

Por Amanda Medeiros

A Máquina do Tempo


Sinopse:O mais famoso romance de antecipação de H. G. Wells numa nova tradução de Fausto Cunha feita sobre o texto definitivo especialmente para a Coleção Mundos da Ficção científica. A história espantosa de um cientista que inventa a Máquina de Viagem no Tempo e com ela se lança no longínquo futuro, indo encontrar a humanidade dividida em duas raças distintas — os belos e delicados Elois e os abjetos Morlocks. Todos os valores que hoje alicerçam a civilização parecem ter desmoronado e a espécie humana está ameaçada de extinção. Que terá acontecido ao longo dos séculos?





O que falar de um livro explêndido? Bom, este com certeza foi um do livros mais inteligentes e mais imaginativos que já li se for comparado com a data em que foi escrito. A primeira edição deste livro data de 1895 e talvez seja o primeiro livro a abordar sobre o assunto viagem ao tempo. 

No livro, o viajante do tempo, assim como é chamado, elabora uma máquina com a capacidade de viajar no tempo e ele assim o faz afim de conhecer o futuro bem como as sociedades que nele existem. Com a máquina, ele viaja até o ano de 802.701 e com grande surpresa descobre que a humanidade não existe mais, mas, ele encontra duas espécies de seres vivos pouco parecido com os humanos e desenvolve uma teoria com base na sociedade capitalista. 

Os Elois, são seres graciosos, vivem em cima da terra, adoram o dia, alegram-se com pouco e, segundo teorias do viajante do tempo são seres que descendem da burguesia, da classe que não precisava trabalhar, apenas explorar a classe trabalhadora enquanto eles viviam sob o lema carpe diem. Já os Morloks, são seres que vivem em baixo da terra, descendentes da classe proletária que com seu trabalho e esforço entendem de máquinas e as utilizam em prol da sua sobrevivência.  São albinos por nunca terem saído ao sol; são muito inteligentes e são os provenientes de tudo o que precisam os Elois. Durante a noite saem para caçá-los e o viajante do tempo compara os Elois como o gado criado pelos Morloks, visto que os Elois acabaram por "perder sua inteligência". 
Não há inteligência onde não há mudanças nem necessidade de mudanças. Só desenvolvem a inteligência aqueles animais que têm de enfrentar uma enorme gama de perigos e necessidades. Assim, ao que se me afigurava, o homem do Mundo Superior acabara reduzido àquela frágil beleza, e o Mundo Subterrâneo à mera indústria mecânica. 

O livro é narrado em primeira pessoa, mas quem o narra é um amigo do viajante do tempo, o que nos faz lembrar muito o estilo da narrativa dos livros do Sherlock Holmes. Nenhuma das pessoas são mencionadas por nomes, a não ser a "namorada" que o Viajante do tempo arruma no futuro. Todas elas são mencionadas como "o médico", "o jornalista", "o psicólogo".  A narrativa se faz quando o Viajante reúne um grupo de amigos para contar a experiência que teve, o que claro, fez todos duvidarem dele. 

Com certeza é um livro que vale a pena ler. Muita rápido e interessante e como já disse, extremamente inteligente. Claro que não podemos deixar de notar a Grande Crítica que o livro faz sobre a sociedade capitalista e exploradora. Talvez a moral da estória seja: " E o feitiço virou contra o feiticeiro"...


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Snoopy & Charlie Brown - Peanuts: O Filme

Por Amanda Medeiros


Olá pessoal! Espero que estejam maravilhosamente bem assim como eu! :)
Sabe, esses dias eu andei lendo uns quadrinhos do meu cachorrinho favorito e do seu dono: Snoopy e Charlie Brown. Quando era criança adorava e era fascinada pelo Snoopy já que sempre gostei de cachorrinhos e o Snoopy além de lindo sempre foi muito inteligente o que nos faz pensar se ele é mesmo um cachorro. rsrs
Bom, fiquei curiosa por mais desses quadrinhos e acabei descobrindo que este ano, em novembro será lançado o filme deles e já estou super ansiosa!

Então vamos saber um pouquinho mais?

Snoopy & Charlie Brown - Peanuts: O Filme

SINOPSE: Snoopy, o beagle mais amado do mundo – e claro, piloto – embarca em sua maior missão até hoje, quando ele alcança o céu atrás de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho, enquanto seu melhor amigo, Charlie Brown, inicia a sua própria missão épica.


O filme tem estréia mundial prevista para o dia 6 de novembro, ou seja, daqui exatamente a dois meses. Para quem não se lembra ou quem não conhece a história, Charlie Brown é um menino conhecido pelo seu fracasso e por que não dizer que sofre bulling entre seus amigos. É treinador, técnico e principal jogador do time de basebol muito conhecido pelas suas perdas. Snoopy por outro lado, é um cachorrinho muito esperto e inteligente que sempre está do lado de Charlie Brown aconselhando (na medida do possível) e ajudando seu dono. 
O filme já possui tantos posters que não caberão todos aqui, então selecionei alguns para vocês conhecerem e relembrarem a época em que a gente era feliz assistindo Snoopy.


Os próximos posters vocês acharão algo comum. Mas qualquer coincidência é mera semelhança!

CURIOSIDADE: A primeira tira, onde aparece Charlie Brown, foi publicada a 2 de outubro de 1950 em sete jornais norte-americanos. Charles M. Schulz, o criador das personagens tinha 28 anos e deu inicio a um dos quadrinhos mais famosos do mundo, mantendo seu sucesso mesmo depois da morte do autor, em 2000.
O 65º aniversário é assinalado este ano com uma longa-metragem de animação, em 3D, com todas as personagens de "Peanuts".

Você também ficou curioso? Então assista os traillers disponíveis logo mais embaixo!




segunda-feira, 28 de setembro de 2015

[RESENHA] Grey: Cinquenta Tons de Cinza Pelos Olhos de Christian, E. L. James

Por Amanda Medeiros



Sabe quando você tem aquela sensação de que um livro deveria ter parado por ali? As vezes nos sentimos assim em sagas quando o autor acaba deixando o livro exagerado e acabando com a história. Infelizmente foi assim que me senti lendo Grey, Cinquenta Tons de Cinza Pelos Olhos de Christian.


Grey - Cinquenta Tons de Cinza pelos Olhos de Christian
Cinquenta Tons de Cinza # 4
E.L. James...
Ano: 2015 / Páginas: 524


Sinopse: Grey - Na voz de Christian, e através de seus pensamentos, reflexões e sonhos, E L James oferece uma nova perspectiva da história de amor que dominou milhares de leitores ao redor do mundo.
Christian Grey controla tudo e todos a seu redor: seu mundo é organizado, disciplinado e terrivelmente vazio – até o dia em que Anastasia Steele surge em seu escritório, uma armadilha de pernas torneadas e longos cabelos castanhos. Christian tenta esquecê-la, mas em vez disso acaba envolvido num turbilhão de emoções que não compreende e às quais não consegue resistir. Diferentemente de qualquer mulher que ele já conheceu, a tímida e quieta Ana parece enxergar através de Christian – além do empresário extremamente bem-sucedido, de estilo de vida sofisticado, até o homem de coração frio e ferido.
Será que, com Ana, Christian conseguirá dissipar os horrores de sua infância que o assombram todas as noites? Ou seus desejos sexuais obscuros, sua compulsão por controle e a profunda aversão que sente por si mesmo vão afastar a garota e destruir a frágil esperança que ela lhe oferece?


Bom, vamos lá! A primeira coisa que notamos e que fica óbvio já pelo título é que a autora muda o ponto de vista da sua narrativa, ou seja, este quarto livro é narrado pelo Christian Grey. Por haver essa mudança imaginei que o livro fosse ser muito diferente dos outros três, assim como também imaginei que este seria um único livro narrando a história dos outros três. Foi um engano pensar desta forma visto que o primeiro livro de Grey narra apenas o primeiro livro da trilogia pelo ponto de vista de Christian. Assim, tivemos que ler toda aquela troca de e-mails, mensagens novamente que achei um pouco desnecessária o que ao meu ver poderiam ser substituídas por novas informações que deixaria o livro muito mais interessante e menos repetitivo. A impressão que tive foi que a autora simplesmente pegou o arquivo do livro anterior e reescreveu substituindo os pensamentos de Anastasia pelos de Christian.  

Toda a narrativa e o ponto de vista de Christian havia ficado subentendido nos três livros anteriores quando notamos que ele era um homem inseguro e cheio de pesadelos internos além de ser dono de uma escuridão que o faz pensar não se merecedor do amor de qualquer pessoa. Neste livro porém a autora deixa claro desde o início que Christian teve muitos problemas em sua infância que foram responsáveis pela pessoa em que ele se tornou. E esse ponto foi muito interessante pois foram as novas informações sobre a vida do personagem que a autora acrescentou. A autora foi muito assertiva em acrescentar na narrativa os sonhos de Christian pois pudemos ter em mente a profundidade do trauma causado na sua infância.

Outro ponto positivo do livro foi que a autora explicou exatamente o problema que Christian teve quando precisou voltar às pressas da Georgia para Seattle, e as impressões que o personagem teve quando estava dormindo ao sentir que havia algo ou alguém o observando. Porém, ao que se pode imaginar, as cenas de sexo descritas pelo personagem não envolvem sentimentos como nas cenas descritas por Ana, sendo mais brutas e com um tom muito menos erótico, o que deixou a leitura cansativa e exaustiva.

Um ponto positivo nessa história toda foi que após assistir o filme e ler este livro não consegui pensar em outros atores para fazer o papel de Christian e Ana. Cheguei à conclusão de que Dakota Jhonson e Jamie Dornan foram muito bem escolhidos para o papel e consegui imaginar durante todo o livro os dois como Anastasia e Christian.

Contudo, o livro não é de todo ruim. Como já citei houveram pontos positivos durante a narrativa,e outro deles é que o livro de Christian não termina no mesmo momento do primeiro livro, mas ele termina já no início do Cinquenta tons mais escuros. Acredito que mesmo com esses pontos positivos, muita coisa poderia ter sido diferente. A autora poderia ter mantido apenas alguns diálogos entre eles e não todos como fez e poderia ter acrescentado mais informações diferentes. Portanto, com certeza não foi o melhor livro da série, que até então era minha favorita. 



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

[PARCERIA] Editora Draco

Por Amanda Medeiros


Olá amigos do Saberes Literários!

Estão preparados para o que vem por ai??


A Editora Draco está com inscrições abertas para parceria de 2015/2016!Todos os blogs cadastrados serão parceiros da editora, não havendo seleção dessa vez. Portanto você que tem um blog, vlog, ou perfil nas redes sociais também pode participar! As inscrições vão até o final do mês então não perca tempo.
A Editora Draco é uma editora que publica apenas obras nacionais. Se você se identifica com o perfil da literatura nacional e apoia a publicação das obras nacionais então você também está convidado a participar desse grupo de parceiros!

Clique aqui e faça a sua inscrição!


Sobre a Editora:


Draco. Do latim, dragão.

“A palavra dragão (em inglês, dragon) vem do grego drákon, δράκων, que deriva do verbo derkomai, “olhar”, pois seu papel no mito grego é o de vigiar tesouros cobiçados. O nome tem sido dado a criaturas mitológicas muito diversas, de diferentes culturas.”


O a Editora propõe?

Algo diferente. Invés de apenas vigiar esses tesouros cobiçados, queremos também apresentá-los a todos que os buscam. Esses tesouros estão por toda parte: internet — em suas muitas facetas como blogs, sites de compartilhamento e redes sociais; computadores pessoais — escondidos por autores que são verdadeiros dragões, no sentido original da palavra; impressos — compartilhados entre amigos e familiares — e, claro, também nas estantes das livrarias por todo o país. Esses tesouros, ou podemos dizer, tesouro: a literatura fantástica brasileira.
A Editora Draco quer fazer conhecido esse imaginário brasileiro, tão nosso e único, mesmo influenciado por obras estrangeiras que chegam através de livros e outros meios.
Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para melhorar nossos produtos. Que nossos leitores sejam atraídos pela beleza, mas nunca deixem de se maravilhar com as histórias e personagens que nossos livros trazem.
Que os autores brasileiros possam compartilhar seus tesouros e nós, amantes de livros e literatura fantástica, possamos ajudá-los a chegar aos leitores, abrindo portões e vencendo armadilhas, criando imagens e histórias que possam ser contadas por muitos anos.
O dragão despertou e convida a todos para desfrutar desse tesouro.


Últimos Lançamentos

Estranhos no Paraíso, Gerson Lodi-Ribeiro:

Você deixaria Tudo parágrafo Trás se soubesse Que vislumbraria o futuro? Este è o relato da Primeira Missão tripulada um Outro Sistema estelar. Comandada POR Sylvia Chang, uma nave Pioneira conduzirá SEIS PESSOAS Brilhantes uma Efetuar O Primeiro Contato com OS pavonianos, alienígenas não-residentes Sistema Delta Pavonis. O Plano e Permanecer POR LA Uma Década parágrafo Estudar SUAS Duas biosferas planetarias E Depois Partir Para avaliar de Perto Molton, Uma singularidade gravitacional a Três ano-luz do Sol. Só Que OS pavonianos armaram Uma Surpresa tremenda parágrafo OS Visitantes Humanos, that Alem de Todos os percalços Nao imaginam that ESSE E Apenas o Começo de Uma viagem atraves sem Volta do Tempo e do Espaço. Estranhos no Paraíso e Um Romance de Gerson Lodi-Ribeiro (de A Guardia da Memória, A Ética da Traição, Xochiquetzal: Uma princesa asteca between OS incas e Aventuras do Vampiro de Palmares), um dos MAIORES Escritores Brasileiros de ficção especulativa da atualidade. A narrativa comeca Como ficção Científica e Terminais Como alternativa História, com hum Ponto de divergência inusitado. Uma Linha histórica instigante, Que se reformula de Maneira original, Uma Mistura de gêneros realizada com maestria. Abra Mão de Tudo O Que vivenciou, de Tudo O Que entendia e aventure-se sem medo rumo ao Conhecimento.



Flores do Jardim de Balaur, Carlos Orsi


Qual é o preço pelo segredo da criação da vida? Conheça Hieron de Zenária, sábio errante que vaga pelo continente mítico de Darach. Ao oferecer seus serviços como engenheiro para as tropas que sitiam uma cidade condenada por heresia, acaba transformado em espião. Ao lado do mercenário Maabal, Hieron mergulha sem querer na teologia por trás da guerra. Com um misto de curiosidade e cinismo, descobre-se uma simples peça na disputa mais profunda que envolve o segredo da criação da vida. Flores do Jardim de Balaur, novela do autor de ficção fantástica Carlos Orsi (Guerra Justa (2010), As Dez Torres de Sangue (2012) e Campo Total e outros contos de ficção científica (2013)), apresenta os perigos e as ambições ocultas pela fé cega. A sabedoria de Hieron será suficiente para salvá-lo de maquinações que envolvem os próprios deuses?



Anna e a Trilha Secreta, Ana Lúcia Merege

Essa jornada mágica só ela pode trilhar. Anna sempre foi feliz entre os elfos da Floresta dos Teixos, mas, ao completar doze anos, começa a se dar conta de que é muito diferente de todos. Nem sua avó, uma caçadora experiente, e nem o xamã da tribo têm respostas para suas dúvidas. Quando uma misteriosa coruja rouba sua bolsa de talismãs, a menina se aventura em uma jornada no coração da floresta, atravessando os territórios dos espíritos-guardiões da tribo. E é através das armadilhas e perigos da Trilha Secreta que tudo o que aprendeu até hoje será posto à prova. Anna e a Trilha Secreta, escrito por Ana Lúcia Merege e ilustrado por Ericksama, é o primeiro livro a mostrar um outro lado do fantástico universo de Athelgard. Agora pelo olhar dos mais jovens, visite a magia e a imaginação que encantaram os leitores de O Castelo das Águias, A Ilha dos Ossos e O Tesouro dos Mares Gelados. Mas cuidado para não se perder. Siga o seu coração e nos diga o que há no final dessa trilha.


Tempos de fúria: contos de ficção científica, Carlos Orsi

Aventura, investigação e terror encontram a ficção científica. E se o mundo tivesse sido criado há apenas 15 minutos? Livros proibidos e uma máquina do tempo revelam o segredo chocante da origem do homem. Detetive viaja a estação espacial em órbita de Vênus para investigar morte misteriosa. Soldados enfrentam uma aterrorizante revolta da própria força fundamental do universo. Essas são pequenas amostras desta reunião de cenários e temas que têm em comum o compromisso com a boa literatura de entretenimento. Tempos de Fúria: contos de ficção científica é mais uma coletânea de Carlos Orsi, autor de Guerra Justa (2010), As Dez Torres de Sangue (2012) e Campo Total e outros contos de ficção científica (2013). Ao explorar sem medo tanto conceitos vigentes como teorias já ultrapassadas em suas histórias, o trabalho de Orsi une aventura e terror, sempre tendo a ciência como pano de fundo. Saiba por que sua escrita envolvente e questionadora já é referência na literatura especulativa brasileira.